OXUM          O AMOR

Oxum, Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino do Amor, irradia o amor o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-lo, mas sustentando a todos que têm amor.

É a força dos rios, que correm sempre adiante, levando e distribuindo pelo mundo sua água que mata a sede. É a Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras.

Orixá da prosperidade e da riqueza interior, ela é a manifestação do amor, do amor puro, real, maduro, solidificado, sensível e incondicional. Por isso, é associada a maternidade e ligada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe, da mesma maneira que Iemanjá.

 É Oxum quem gera o nascimento de novas vidas que estarão no período de gestação numa bolsa de água, como ela,Oxum, Rainha da àguas. É, sem dúvida alguma, das regências mais fascinantes, pois é a formação da vida. É Oxum que "tomará conta" até o nascimento, quando então, entrega á Iemanjá, que será responsável pelo destido daquela criança. 

Seus filhos, melhor, as suas jóias, são a sua maior riqueza. Como acontece com as águas, nunca se pode prever o estado em que encontraremos Oxum; como também não podemos segurá-la em nossas mãos. Assim, Oxum é o ardil feminino, considerada a deusa do amor, a Vênus africana. O casamento, o ventre, a fecundidade e ás crianças são de Oxum.

Pai Benedito de Aruanda através de seu médium Rubens Saraceni, nos ensinou que Oxum é a regente da segunda linha de Umbanda, junto com Pai Oxumaré.

 Seus falangeiros, que se manifestam nos terreiros, são amorosos e bondosos. Rege infinitas linhas de caboclos e caboclas, pretos e pretas-velhas, exus e pombas-giras. Podemos reconhecê-las por seus nomes simbólicos que vibram e encontram fundamento no mistério de mamãe Oxum.  Toda linhas da crianças é também fundamentada na vibração de Oxum e pai Oxumaré.